Livro: “As filhas de Sara” de Judith Kemp

Prestes a casar, tenho ganhado diversos livros sobre casamento e sobre o papel da mulher no lar.  Em meio a tanta correria e preparativos, as vezes eles acabam sendo deixados de lado mas sou muito edificada quando tiro um tempinho para lê-los! A cada página, vejo o quão distante estou de onde deveria estar, mas também sou animada pelo amor e misericórdia do Senhor que é o mais interessado em nos fazer mudar para sermos cada vez mais como Jesus.

O último livro que li foi presente da minha querida zogrinha e se chama “As Filhas de Sara”. Gostei muito e queria compartilhar algumas coisinhas que me chamaram a atenção nele.

Ele tem como base a vida de Sara e o texto de 1 Pedro 3:1-6 que diz:

“Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor. Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido, como fazia Sara, que obedeceu a Abraão, chamando- lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma.” 1 Pedro 3:1-6

No casamento, o homem e a mulher tem funções diferentes e se não fosse desse jeito os lares seriam uma bagunça! Deus estabeleceu uma cabeça para o lar, o homem, para que assim reinasse unidade e paz. Um corpo com duas cabeças dando ordens não iria conseguir nem sair do lugar. Unidade gera harmonia no lar, firmeza para os filhos, segurança para esposa e testemunho para o mundo.

No livro fala que “submissão é render uma obediência inteligente e humilde à alguém que tenha sido investido de poder por Deus”.  A bíblia diz para a mulher ser submissa a seu marido e não abre espaço para exceções, como “ser submissa somente quando ele falar gentilmente”. O termo usado é “sede”, ou seja, não é uma sugestão, é uma ordem!  Mas isso não deve ser um fardo, nem visto como um peso a ser carregado, a autora diz que vê a autoridade de seu marido sobre ela como um guarda chuva que a protege das tempestades da vida. A motivação correta ao ser submissa é querer agradar ao Senhor, não esperando nada em troca.

A palavra também fala que maridos podem ser ganhos para Cristo através do comportamento submisso de sua esposa. Sempre achei que esse versículo falava somente de maridos não-cristãos, mas não é. Maridos que conhecem ao Senhor mas em algumas areas ainda não obedecem a palavra, poderão ser ganhos através do comportamento de sua esposa. Vejo isso como uma tarefa duplamente difícil. Ser submissa em condições amenas já não é simples, imagine quando o marido está errando com você? Mas são nessas situações que vemos a mão do Senhor fazendo milagres, dando graça e mudando corações.

Uma outra qualidade que o livro apontou em Sara é que ela respeitava seu marido. Respeitar quer dizer considerar digno, estimar, mostrar atenção especial, não somente com o que falamos mas principalmente com o que pensamos porque o desrespeito começa por dentro. Afinal, a boca só fala do que está cheio o coração. O que penso sobre ele? Fico remoendo e repensando seus erros e falhas? Se sim, isso eventualmente irá externar, vindo a tona com comentários irônicos, sarcásticos e “alfinetadas”.

Como infelizmente é mais fácil notar as características negativas do que as positivas, a palavra nos mostra como disciplinar nosso pensamento:

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” Filipenses 4:8

Como diz no livro:

“A beleza de Sara era incorruptível. Ela vestia um espírito manso e tranquilo que não caia de moda e ia com ela para todo lugar.  O preço dessa vestimenta era o tempo gasto com seu Deus. Sua beleza não dependia do que tinha, mas do que era. E o que era, dependia de seu relacionamento com o Deus que torna belas todas as coisas.”

Mulheres como Sara tem uma beleza que nunca desvanece pois possuem um espírito manso e tranquilo que são de grande valor aos olhos de Deus. Uma mulher mansa e humilde é branda, gentil e tratável. Seu espírito descansa tranquilo e ela não teme perturbação alguma porque ela confia no Senhor que está no controle de todas as coisas. Seu marido pode falhar mas o Senhor não falhará. Sua esperança está em Deus.

Não aprendi ainda, mas vou perseverar.

 

Tá com preguiça, não quer ler nada?
→ 
O livro “As filhas de Sara” é muito bom! Trata de submissão, respeito e o papel da mulher.