É necessário calar a boca

“No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente.” Provérbios 10.19

Eu preciso calar minha boca! Diversos versículos na Bíblia falam da importância de dominar os lábios e a língua. E o que eu mudei até hoje? Praticamente nada! As vezes percebo que se eu tivesse ficado calado o problema seria 100 vezes menor. Como também sou teimoso, depois que entro em uma discussão sou difícil de parar e me mantenho na estúpida vontade de “mudar” a opinião e ideia de quem quer que eu esteja falando.

Quem cala consente? Quem cala concorda? É melhor se calar do que ser arrogante. Em Provérbios 17.28 é bem clara a importância de se calar: “Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio“. É muito simples, basta fechar a boca. Porém não é fácil, envolve nosso orgulho, necessidade de ser ouvido e desejo de que sigam o que dizemos.

Antes de casar eu achava que era sábio e com várias ideias boas. Que bobinho. Casei e descobri que me achar sábio era uma mistura de soberba com burrice. Todos meus erros quando eu era solteiro foram potencializados quando casei. Não porque passei a errar mais, mas porque agora eles (os erros) são notados diariamente por minha esposa, que graças a Deus está sempre ao meu lado me ajudando. Uma coisa me ajudaria bastante, falar menos e ouvir mais.

Tenho certeza absoluta que Casamentos são para a glória de Deus e como Paulo escreve em Filipenses 1.6 “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” Essa verdade me consola e me leva a crer que algum dia o Senhor vai me dar maturidade para saber quando falar e quando calar.

Que o Senhor tenha misericórdia de mim e de minha esposa que é alvo de minhas constante trapalhadas.

Falar menos me ajuda a ouvir mais. Ouvir mais me ajuda a falar menos.

Perseveremos.

Ouvindo: O álbum “Hvarf/Heim” dos estranhos Sigur Rós.
Foto: Pontão, Brasília, Janeiro de 2015.

Preciso cuidar com minha forma de falar e de ouvir verdades.

Minha forma de falar não é boa diversas vezes, isso é fato. Preciso cuidar muito como falo as coisas. Esta provavelmente é uma de minhas maiores falhas.

Paulo foi muito claro sobre a importância de falar em amor. Em Efésios 4.15 está escrito: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo“. Infelizmente, durante a tradução para o português, uma palavra importante foi perdida e traduzida como “seguindo a verdade”, quando na verdade “aletheuo” (αλητευω) significa “falar ou contar a verdade”. Ou seja, não se trata de “seguir a verdade em amor”, mas sim de “falar a verdade em amor”.

Desta forma, tenho total liberdade de repetir as palavras de Paulo como elas foram originalmente escritas:

“Mas, falando a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” Efésios 4.15

Wow! Como isso é duro pra mim, que por diversas vezes sou recorrente pecador em falar sem amor. Muitas vezes, traído pelas minhas emoções, falo de forma inconveniente e em momentos completamente inconvenientes.

Também quero deixar claro que não considero que “falar em amor”, seja somente falar de forma suave, doce e melosa. Diversas vezes precisamos alertar as pessoas que amamos de forma mais enfática e enérgica. Por exemplo: Digamos que a casa que você mora está pegando fogo e você quer falar pro seu filho correr. Você não vai falar de forma suave, você será extremamente enfático e gritará para ele correr e isso será amor puro.

Sim, mas e quando tenho que ouvir? E quando não falam comigo em amor?

Falar em amor é um pre-requisito para falar a verdade, porém jamais poderá ser um pre-requisito para ouvir verdades.

Diversas vezes não quero mudar e a minha melhor solução é fugir do que me foi dito. Quantas vezes já me escondi em “ele faltou com amor ao falar isso“, “ela foi grossa ao dizer que errei naquilo” ou “ele precisa aprender o que é falar a verdade em amor, aí darei créditos ao que ele fala“.

Este texto não abre espaço “ouvir em amor”, o foco dele é “falar em amor”.

Como marido tenho descoberto que falar em amor é MUITO difícil. O convívio diário remove nossas máscaras e somos o que realmente somos. No meu caso, sou um caos! hehehe… Preciso da misericórdia do Pai e de muita paciência de minha amada e linda esposa.

Perseveremos.

Ouvindo: O novo álbum do Jeremy Camp, “I Will Follow (Deluxe Edition)” de 2015.
Foto: Setor Militar Urbano, Brasília, Janeiro de 2015.

Eu quero mudanças, mas eu não consigo mudar.

Quantas vezes eu já disse que quero mudar e não mudo? Caso você tenha dúvida da resposta: Muitas!

“A perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.” Tiago 1.4

Descobri três principais razões pra isso acontecer com tanta frequência:

1. Eu quero mudanças, mas não quero mudar. Toda mudança exige de mim um esforço na direção do objetivo que desejo alcançar e diversas vezes não estou disposto a passar pelo sacrifício necessário. Preciso me decidir e correr para alcançar o que foi decidido.

Por exemplo: Quero emagrecer! Mas não quero parar de comer e nem me exercitar. O resultado será que não vou emagrecer. Existe um processo exato para tudo acontecer.

2. Eu quero mudanças, mas o Senhor não quer que eu mude. O mundo não gira em torno de mim, as coisas não necessariamente acontecem no nosso tempo. Nem sempre o que acredito ser o melhor pra mim é o que o Senhor tem planejado pra mim. Nestes casos preciso estar atento para não me deixar ser conduzido pelos meus desejos e aspirações quando esses não estão coordenados com os plano do Pai para minha vida.

Por exemplo: Quero uma casa nova! Se é um desejo e plano que não está alinhado com a vontade do Pai, não adianta o que eu faça, não irei conseguir. Vai faltar dinheiro, vou me endividar, não vou achar casa pra comprar e tantas outras coisas. Nesse momento tenho que cuidar pra não ser obstinado e não tentar fazer algo que não é a vontade do Pai.

3. Eu quero mudar, não tenho forças pra mudar, mas o Senhor me ajuda. Esta é a situação que me encontro grande parte das vezes. Disposto a mudar, pelo menos na mente, mas não consigo com meus próprios braços e pernas. Neste momento preciso: definir, mudar, buscar forças no Pai e perseverar. E quando não der certo, perseverar, perseverar e perseverar.

Por exemplo: Quero ser menos rude/grosso! Por mais que eu tente, acabo sempre escorregando e errando. Tenho perseverado e tenho pedido ao Senhor que me ajude. Não tenho dúvidas, Ele vai me ajudar.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” Tiago 1.17

Perseveremos.

Bolsa Gay? Bolsa Travesti? Je Sui LGBT?

“A igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.” 1 Timóteo 3.15

Eu estava em casa esses dias e me falaram sobre uma “Bolsa Gay” que seria dada pela prefeitura de São Paulo a travestis que resolvessem estudar. No mesmo momento achei que fosse mais uma brincadeira (destas de mal gosto) que roda por toda internet. Mas resolvi ir mais a fundo e não parece ser brincadeira.

Revista Veja Bolsa Gay LGBT

A Prefeitura de São Paulo aprovou um projeto[1] que foi lançado em 29 de Janeiro de 2015 pelo prefeito Fernando Haddad e será conduzido pela Secretaria de Direitos Humanos. O benefício será no valor de R$ 840,00 para que travestis e transexuais possam estudar.

Algumas definições são importantes antes de expressar o que penso:

– O sexo foi feito para ser realizado por um homem e uma mulher dentro do casamento. Qualquer prática diferente (fornicação, pedofilia, homossexualismo, masturbação, orgias, adultério, zoofilia e etc…) disto é pecado e desagrada a Deus.

– Tenho algum problema contra a “Comunidade LGBT”? Não. Salvo excessões que agem de forma inconveniente, como qualquer outra pessoa de outra comunidade.

– Tenho algum preconceito contra a “Comunidade LGBT”? Não. Tenho conceitos formados e baseados em minha fé.

– Tenho problema com políticos que em busca de votos estimulam e cooperam com a imoralidade? Sim. Seja ela heterossexual ou homossexual.

Grande parte dos argumentos para esta bolsa é que travestis “são minoria”. Se é desta forma, precisamos de outras bolsas, como: “bolsa pedofilia” (que ainda hoje é crime, mas logo logo deixará de ser), “bolsa zoofilia”, “bolsa nordestino” (sou baiano, ou seja, nordestino) e principalmente, “bolsa gente-honesta-trabalhadora-que-não-rouba-mas-ganha-pouco-salário”. Comprar votos não é democracia.

Um governo que necessita comprar seu eleitor está comprovando sua ineficácia, sua incompetência e sua incapacidade. Estamos retornando a época dos antigos imperadores e sua política infrutífera de pão e circo. Esta iniciativa, mascarada por “compreensão” e “cuidado”, nada mais é do que um estímulo aos brasileiros trabalharem menos, esquecerem de Deus e de seu propósito e passarem a achar normal o que é anormal.

O Brasil não precisa de mais “bolsas”, o Brasil precisa de Deus e de homens e mulheres esforçados e dedicados a deixar de lado a imoralidade e preguiça e passarem a trabalhar.

Que Deus nos fortaleça para sermos humildemente, “baluarte da verdade”, sempre revestidos de amor por todos aqueles que carecem da misericórdia do nosso bondoso Pai.

Perseveremos.

[1] http://www.pt.org.br/travestis-e-trans-receberao-bolsa-de-estudo-em-sp/