Me Ama Mesmo Assim

Hoje estava escutando uma música que sempre gostei muito, chamada “Indescribable”, que significa “Indescritível”.

Ela fala da grandeza do Senhor, de tudo que ele fez e como não conseguimos imagina-lo nem descreve-lo. O começo da música fala assim:

Desde os mais altos montes até o mais profundo dos oceanos, toda criação revela a sua majestade. Das cores do outono até o perfume da primavera, todas tuas criaturas te louvam dizendo:

Indescritível, incontrolável! Tu colocastes as estrelas nos céus e tu as conhece pelo nome. Tu és um Deus maravilhoso!

Todo poderoso, indomável! Maravilhados nos prostramos e humildemente proclamamos: tu és um Deus maravilhoso!

Quem diz aos relâmpagos aonde devem cair e quem é que pode ver os céus carregados de neve? Quem criou o sol e fornece sua luz, mas a noite o esconde para nos dar o frescor da noite? Ninguém consegue imaginar.

Indescritível, incontrolável! Tu colocastes as estrelas nos céus e tu as conhece pelo nome. Tu és um Deus maravilhoso!

Todo poderoso, indomável! Maravilhados nos prostramos e humildemente proclamamos: tu és um Deus maravilhoso!

Minha mente pequenininha e limitada não consegue imaginar tudo isso! De galáxias gigantes até células microscópicas.. ele fez tudo!

Porém, mais incrível que isso é que no meio desse “tudo”, tem eu. Cheia de erros, falhas, manias… mas ele me ama e é disso que a parte final da música fala. Ela diz:

“Incomparável, imutável, tu vês as profundezas do meu coração e me ama mesmo assim, tu és Deus maravilhoso.”

Esse mesmo Deus que é inimaginavelmente grandioso e poderoso, me ama! Não me ama porque eu mereço ou porque fiz algo certo, muito menos porque eu tenha pedido. Ele me ama porque escolheu me amar e me ama como eu sou, mesmo conhecendo da minha podridão.

Que Deus.. que amor!

Panquecas para o final de semana

Aqui em casa, sábado e domingo é dia de panquecas no café da manhã! Nunca tinha feito, mas um dia deu vontade de comer panquecas e fui para o Google descobrir como fazia. Misturei umas cinco receitas diferentes que achei e, lendo os comentários de quem já tinha testado, fiz alguns ajustes e deu certo! Gostamos e desde então é assim que fazemos:

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1 xícara de farinha com fermento
2 colheres de café de sal
3 colheres de café de açúcar
1 xícara de leite
1 ovo batido
2 colheres de sopa de oléo de cozinha

Preparo:

Misturo os ingredientes secos em um pote

Misturo os ingredientes líquidos em outro.

Despejo a parte líquida na seca e mexo um pouco, a massa tem que ficar toda empelotada para as panquecas ficarem fofinhas.

Deixo a massa descansar de 5 a 10 minutos. Quanto mais tempo descansando mais grossa ela fica e mais gordinhas as panquecas ficam.

Depois, frigideira! A hora de virar a panqueca é quando bolinhas começam a se formar na parte de cima dela.

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Não suja quase nada!

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Mesa pronta!

 

 

 

 

 

 

 

E, enquanto eu me divirto na cozinha, meu maridão se diverte fazendo videos hehe:

Trilha sonora: “Christmas” do Michael Bublé. É o que temos ouvido pela manhã nesses meses de natal! :)

 

“Tudo quanto fizerdes, fazei- o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” Colosensses 3:23

Com tantas mudanças, como não se perder?

As religiões mudam. Os conceitos e definições mudam. O nosso foco muda. A nossa vida muda. A nossa família muda. O nosso coração muda. O nosso corpo muda. As nossas convicções mudam. A nossa realidade muda. Os presidentes mudam. As leis mudam. Praticamente tudo muda o tempo todo.

Com tantas mudanças, como não se perder? Fica complicado estabelecer um ponto de referência.

Voltando um pouco ao passado… Antigamente os homens buscavam referências que fossem constantes, sem mudanças. Eles usavam as estrelas, pois sabiam que elas não mudavam (ou mudavam muito lentamente). Com o passar dos anos, foram criados os mapas, porém a referência continuava sendo algo necessário, sem um ponto de referência é impossível se localizar e utilizar um mapa.

Este exemplo se refere a movimentação geográfica, porém, como posso conduzir minha vida, minha esposa e minha família em um ambiente com tantas mudanças em tão curto tempo?

A vida é composta de constantes mudanças. São elas boas ou ruins? Tudo depende da referência. Para caminhar na estrada da vida sem se perder, precisamos de um ponto fixo para olhar e seguir. Meu ponto fixo é Jesus Cristo. Ele é constante. Ele não muda. Seu propósito é imutável.

“Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo.” II Tessalonicensess 3.5

É óbvio que nós devemos mudar. Seria impossível viver sem mudar, porém essas mudanças devem ser sempre para nos tornar mais semelhantes a Jesus. Para conhecer mais sobre Jesus, eu preciso olhar para tudo que Ele falou e fez. Minha fonte de referência é a Bíblia.

“Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.” Hebreus 13.8

Conhecer mais de Cristo, ter Ele como referência e buscar Sua semelhança é meu objetivo. Vivo para ser uma cópia autêntica do único que é original, Jesus.

Perseveremos.

Não se engane, você não é uma coitadinha, você escolhe quem você obedece

Uma das coisas que mais me desanima são pensamentos de que “eu não consigo mudar”, que “isso é mais forte do que eu”, e que “as coisas não irão melhorar nunca”. Pensamentos de que não há esperança.

Porém, o Senhor tem falado muito comigo por meio de pessoas, textos, vídeos e músicas que isso não é verdade. Aliás, acho que é a única coisa que escuto ultimamente.

Lendo alguns textos hoje de manhã e meditando sobre isso, me veio à cabeça alguns “não vos enganeis”…

1. Não vos enganeis, você é servo/escravo de quem você obedece.

“Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” Romanos 6.16

2. Não vos enganeis, você pode não se submeter a jugo de escravidão.

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” Gálatas 5.1

3. Não vos enganeis, o pecado não pode te dominar.

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” Romanos 6.14


De todos estes textos, eu entendo: “Não se engane, você não é uma coitadinha, você escolhe quem você obedece”.

Se eu seguir minhas emoções e minha carne, me torno escrava dela. Quanto mais alimento minha carne e a deixo crescer, mais espaço o pecado terá em mim e mais escrava serei dele. Porém, Cristo me libertou, eu tenho opção, há esperança!

“O corpo de Cristo edifica o corpo de Cristo”?

Estes dias após um encontro com os irmãos e uma conversa com minha esposa, fui pensar mais a fundo no que seria uma frase que sempre repetimos “o corpo de Cristo edifica o corpo de Cristo” e é lógico que a carta de Efésios 4.11-14, pulou em minha frente:

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” Efésios 4.11-14

Tomei a liberdade de “fazer algumas perguntas” ao texto.

O que Jesus fez?

Ele (Jesus) deu dons e talentos diferentes a cada um, uns para serem apóstolos, outros profetas, outros evangelistas e outros pastores e mestres

Qual o objetivo de Jesus com isso?

Para que houvesse capacitação de todos que fazem parte do família, que é a igreja para que pudessem cumprir seu ministério, proclamação do Evangelho do Reino e construção/avanço do corpo de Cristo.

Quando isso vai parar?

Quando todos tivermos a mesma fé! O conhecimento completo de Jesus, quando formos iguais a Ele, vivendo a nossa suficiência em Cristo.

E o que isso evita?

Desta forma não ficamos como crianças, desorientadas, correndo sem parar, sem objetivos, sendo motivados por novidades e confusões criadas por homens que nos levam a cair em diversos erros.


 

Graças a Jesus e a ordem que Ele estabeleceu pra sua Igreja, podemos dizer que “o corpo de Cristo, edifica o corpo de Cristo”. Como foi bom reler esse texto e ter o coração aquecido com essas verdades!

Perseveremos.

Dependência que fortalece

As cartas de I Timóteo e II Timóteo são repletas de conselhos práticos de Paulo para Timóteo no intuito de estimular a perseverança na proclamação do Evangelho. Todos estes exemplos posso aplicar diariamente em minha vida.

Um versículo em especial me chamou a atenção, por diversas vezes eu já tinha “passado por cima” sem dar a devida importância.

“Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.” 2 Timóteo 2.1

Fortificar-se na graça? Me parece que nunca tinha lido isso antes. Essa força é explicitamente conseguida através da dependência de Cristo e do Espírito Santo. Ser forte na graça é entregar-se ao poder de Cristo. Dizendo para si: “Cristo vai agir através de minha vida. Serei somente um condutor de sua vontade.”

Por mais que pareça contraditório para a sociedade atual, que prega a independência, depender de Cristo me faz forte.

Perseveremos.

Perder cinco filhos e ainda louvar ao Senhor

Uma das músicas favoritas de minha esposa se chama “It is Well With my Soul”. Ela traduziu pra mim, ficou assim:

“Quando paz, como um rio, passar pelo meu caminho;
Quando tristezas estourarem como ondas;
Aconteça o que acontecer, o Senhor me ensinou a dizer
“Está tudo bem, está tudo bem com a minha alma”

Mesmo que Satanás ataque, mesmo que provações venham,
Que somente uma certeza reine:
Que Cristo viu meu estado desamparado e
derramou seu próprio sangue pela minha vida.

Meu pecado — ah, que alegria esse pensamento!
— Meu pecado, não em parte, mas ele todo,
Está pregado na cruz e eu não o carrego mais!
Louve ao Senhor, louve ao Senhor, oh, minha alma!

E Senhor, apresse o dia em que nossa fé se tornará visível;
As nuvens se abrindo, a trombeta soando e o Senhor descendo.
Até lá, estará tudo bem com a minha alma.”

Estes dias ela me contou a história por traz da música e fiquei impressionado! Foi mais ou menos assim:

“It Is Well” foi escrito por Horatio Spafford (1828-1888) e a melodia foi composta por Philip Bliss (1838-1876). Este hino foi escrito depois de eventos traumáticos na vida de Spafford. O primeiro foi a morte de seu filho de escarlatina em 1870. O segundo foi um grande incêndio que atingiu a cidade de Chicago de 1871, que o arruinou financeiramente (ele tinha sido um advogado bem sucedido e tinha investido em propriedades na área de Chicago, que foi dizimada pelo grande incêndio). Depois, seus negócios foram atingidos novamente pela crise econômica de 1873. Ele tinha planejado viajar para a Europa com a sua família (esposa e 4 filhas). Em uma mudança repentina de planos, ele mandou a família à frente, enquanto ele ficou trabalhando.

Ao cruzar o Atlântico, o navio afundou rapidamente depois de uma colisão com um outro navio em alto mar, e as quatro filhas de Spafford morreram. Sua esposa Anna sobreviveu e o enviou o um telegrama, “Salva, porém só…”. Pouco tempo depois, Spafford viajou para encontrar sua esposa, no caminho, ele se inspirou para escrever estas palavras enquanto seu navio passava perto de onde suas quatro filhas haviam morrido. Bliss ficou tão impressionado com a experiência de Spafford, que compôs uma melodia para o hino. Pouco depois de compor a música “It is well with my soul”, o próprio Bliss morreu em um acidente de trem, com 38 anos.

Hoje, achei uma versão dessa música que gostei bastante:

Triste, profundo e renovador.

Perseveremos!