Se eu olhar

Se eu olhar…
Um minuto pra mim
Começa meu fim
Pra minha maturidade
Inicia minha imaturidade
Pra minha capacidade
Vejo minha incapacidade

Se eu olhar…
Um minuto pra Deus
Este Pai perfeito, me encanta
Pra Jesus
Este filho amado, me transforma
Pra o Espírito Santo
Este amigo fiel, me consola

E aí…
Pra quem olhar?
A decisão é minha e diária
Contemplar a Cristo é ser transformado
Olhar para mim é ver podridão
Lutarei para manter os olhos fixos
No autor da minha salvação

Achei, entreguei e amei

Nunca me acho
Quando me acharei?
Cristo me achou
Nele me achei

Nunca me entrego
Como me entregarei?
Cristo se entregou
Para Ele me entreguei

Nunca te amo
Como te amarei?
Cristo me amou
A Ele eu amei

Preciso de você

De mim…
Quero esquecer
E te encontrar
Quero fugir
E nos teus braços amar
Quero me perder
E em ti me achar

Em você…
Quando confuso
Acho paz
Quando desesperado
Acho esperança
Quando perdido
Acho abrigo

Juntos iremos…
Chorar quando for necessário
Rir sempre que for engraçado
Correr sempre que for urgente
Passar a eternidade santos
Deus meu, eu sou teu
Tu és meu

O que tenho feito antes de ________? (preencha com o que você quiser)

Exatamente! Essa é a pergunta: O que tenho feito antes de qualquer coisa?

O que fiz antes de chegar aqui? O que fiz hoje antes de sair de minha cama? O que fiz antes de uma decisão? O que fiz antes de ver as notícias? O que fiz antes de ir pro trabalho? O que fiz antes de ir pra faculdade?

A resposta para cada uma destas perguntas vai definir quem tenho no centro de minha vida. Quem é o centro de minha vida: eu ou Cristo? Dura pergunta pra mim. Repetidas vezes falho na minha busca e entrega diária ao Pai.

“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças” 2Tm 2.1

Antes de tudo. Antes de tudo. Antes de tudo. Essa verdade deve arder em meu coração. Orar é sem dúvidas o melhor caminho para conhecer a Deus. Orar é conversar com o Pai perfeito. Orar é falar. Orar é ouvir.

“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR” Os 6.3

Orar é conhecer, conversar e amar o Pai perfeito que nos conhece, nos ouve e nos ama em cada detalhe de nossa imperfeição.

Perseveremos!

Sete dicas sobre a oração

Orar é conversar com o Pai. Não nosso pai terreno, mas um Pai perfeito que nos ama incondicionalmente. Abaixo seguem algumas sugestões para nossa vida diária de oração.

Ore em secreto. Busque lugares solitários para orar. Nossa vida está cheia de barulhos. Desligue-se.

Lc 5.16: “Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava.”

Ore para descansar. Quando querem descansar e relaxar, as pessoas fazem as coisas que mais gostam. O único lugar de verdadeiro descanso é no Pai. É para Ele que tenho que correr quando quero descansar.

Mt 14.23: “E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.”

Ore para decidir. Você já passou uma noite inteira orando para uma decisão difícil? Jesus já! Somos mais fortes que Jesus? Creio que não, precisamos orar muito também!

Lc 6.12-13: “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos:”

Ore para lutar. Existem batalhas que só vencemos através da oração. No Getsamani havia uma guerra acontecendo, Jesus lutou com seus joelhos no chão.

Mt 26.36: “Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar”

Ore até ouvir a resposta do Senhor. Começar a orar é fácil. A pergunta é se temos perseverado nas orações. Oramos e cansamos ou nos mantemos firmes até ouvir a voz do Pai.

Lc 18.1-8:
“1 Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:
2 Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum.
3 Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário.
4 Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum;
5 todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me.
6 Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo.
7 Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?
8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”

Ore para frutificar. O reino de Deus avançará quando orarmos. Quer frutos? Ore.

Lc 11.9-10: “Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.”

Ore de joelhos no chão. Algumas coisas não saem de nossas vidas somente com conselhos e boas conversas. Algumas coisas só saem com nossos joelhos dobrados no chão.

Ef 3.14: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai”

A oração é uma conversa com nosso amado Pai, aquele que nos ouve quantas vezes quisermos, mas Ele também quer falar ao nosso coração. Não ore pensando somente em pedir, ore para ouvir e buscando conhecer mais a Deus. A oração produz intimidade com Deus e a intimidade com Deus produz muitos frutos em nossa vida.

Perseveremos!

Deixe que falem mal de você – 5/5

É complicado. Neste ponto, nossa principal dificuldade é com a necessidade de aprovação, mesmo que estejamos nos escondendo no argumento que queremos “saber o que acharam para melhorar”. Quando falamos algo da parte de Deus e perguntamos a opinião do outro, grande parte das vezes estamos em busca de saciar nossa curiosidade de como foi recebido o que foi compartilhado. Outra coisa, muitas vezes, você não vai falar coisas que agradem os outros e mesmo que eles achem que você “falou bem”, eles não sabem o quão mal você é, e se acham que você “falou mal”, não sabem sua intenção, que pode ter sido a melhor possível. É melhor deixar que falem.

 “Não apliques o coração a todas as palavras que se dizem, para que não venhas a ouvir o teu servo a amaldiçoar-te.” Eclesiastes 7.21

É necessário que o ministro de Cristo seja “Cego de um olho e surdo de um ouvido”, já dizia Charles H. Spurgeon. Esta afirmação nos parece estranha, uma vez que nosso interesse é ouvir e ver com a maior capacidade e clareza possível. Porém, o principal objetivo é evitar, assim, “aplicar o coração” a todas as coisas que te dizem. É lógico que precisamos estar sempre atentos ao que nossas autoridades nos dizem.

Você não pode deter a língua das pessoas. Neste caso, a melhor coisa é deter os seus ouvidos, e não ligar para o que digam. Há um mundo de conversas ociosas por aí, e quem lhes dá atenção terá bastante trabalho.

“Mas eu, como surdo, não ouço e, qual mudo, não abro a boca. Sou, com efeito, como quem não ouve e em cujos lábios não há réplica.” Salmos 38.13-14

Mas quem não gosta de um bom elogio? Quem não gosta da ideia de ser querido por todos? Quem não admira efetivamente poder viver uma vida sem ninguém falando mal de você? Pois é, sabendo desta nossa vontade, de possuirmos discursos e posturas socialmente aceitáveis, Jesus falou para seus discípulos com relação a todos falarem bem de vocês. Vamos ler o que ele diz abaixo:

“Ai de vocês, quando todos falarem bem de vocês, pois assim os antepassados deles trataram os falsos profetas.” Lucas 6.26

OH! Não é possível. Jesus quer que falem mal de nós? Não! Mas ele sabe que “todo que viver piedosamente, será perseguido”.

Falam? Sempre vão falar. Deixe que falem.

O que de prático podemos extrair disto?

  1. Agradeça a Deus. Poderia ser pior.
  2. Ande na luz. Abra seu coração com aqueles que orientam sua vida.
  3. Você tem ouvido o que as autoridades delegadas por Deus falam pra ti?
  4. Você tem buscado aceitação, elogio e aplausos de homens?
  5. Lembre-se: Vão falar mal, não tem jeito.

Com este post acabo a série sobre “Sofrer por Cristo: Um privilégio“.

Perseveremos!

Quando você é odiado, Cristo também é – 4/5

Ser cristão e não ser odiado pelo mundo é impossível. Não precisa ficar desesperado. Ser odiado não é fato exclusivo seu. Jesus foi muito odiado e bem antes de você.

“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem aquele que me enviou.” João 15:18-21

É lógico que não podemos nos utilizar desta verdade para que falte amor em nossas atitudes. Nós somos e seremos odiados simplesmente pelo fato de amarmos como Cristo amou. Que amor existiria em deixar que nossos familiares, amigos, vizinhos e outros caminhassem em direção a degradação moral que conduz a morte eterna? Isso não seria amor, mas crueldade.

No livro de Apocalipse é possível notar que a igreja em Esmirna (que não foi criticada), teve um caminho cheio de dificuldades, blasfêmias e muito sofrimento.

“Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver: Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás. Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.” Apocalipse 2.8-11

Estudando um pouco mais sobre o sofrimento dos “pais da igreja”, achei algo muito interessante sobre Policarpo de Esmirna. Policarpo foi o bispo da igreja em Esmirna e eles foram fortemente perseguidos pelo governo da época, que os ameaçava, até mesmo de morte.

Policarpo teve sua conduta irrepreensível e foi julgado pelo governo da época como “culpado”, simplesmente pelo fato de anunciar as boas novas de Cristo. Morrer por pregar a Cristo? Isto não existe no Brasil! Sim, mas existe em diversos outros países extremistas (pesquisem sobre a Janela 10×40) e, mesmo assim os irmãos nestas localidades não têm desistido de falar das boas novas!

Retornando à igreja em Esmirna, abaixo é possível ler as últimas palavras1 de Policarpo, já amarrado no meio da fogueira que iria retirar sua vida.

“Senhor, Deus todo-poderoso, Pai de teu Filho amado e bendito, Jesus Cristo, pelo qual recebemos o conhecimento do teu nome, Deus dos anjos, dos poderes, de toda criação e de toda a geração de justos que vivem na tua presença! Eu te bendigo por me teres julgado digno deste dia e desta hora, de tomar parte entre os mártires, e do cálice de teu Cristo, para a ressurreição de vida eterna da alma e do corpo, na incorruptibilidade do Espírito Santo. Com eles, possa eu hoje ser admitido à tua presença como sacrifício agradável, como tu preparaste e manifestaste de antemão, e como realizaste, ó Deus, sem mentira e veraz. Por isto e por todas as outras coisas, eu te louvo, te bendigo, te glorifico, pelo eterno e celestial sacerdote Jesus Cristo, teu Filho amado, pelo qual seja dada glória a ti, com ele e o Espírito, agora e pelos séculos futuros. Amém.”

A história diz que após o fogo ter sido aceso o vento levava as chamas para o outro lado e a agonia foi longa, então um soldado o matou com uma espada.

A perseverança é importante. Por isso dizem que o lema da igreja em Esmirna era: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.

Somos odiados pelo mundo por amar a Deus. Amados por Deus por odiar o mundo.

O que de prático podemos extrair?

  1. Agradeça a Deus. Poderia ser pior.
  2. Ande na luz. Abra seu coração com aqueles que orientam sua vida.
  3. Você ama o que Cristo ama? Odeia o que Cristo odeia?
  4. Você entende que somente quem perseverar até o fim será salvo?
  5. Lembre-se: Cristo também foi odiado.

Perseveremos!

1 Franklin Ferreira, Gigantes da Fé (Editora: Vida, 2006)

Servir envolve sofrimento – 3/5

Quando servimos, fazemos de boa vontade. Nossa intenção é a melhor, mas sempre existem pessoas que reclamam, condenam e, por diversas vezes, criticam nossas atuações. Por estas razões, muitos simplesmente se cansam de servir. Nada mais justo do que fazer algo e esperar pelo menos um “muito obrigado”. A verdade é que nem sempre é assim.

A palavra “ministro” significa “servo”. Então quando dizemos que somos ministros de Cristo, somos nada mais que servos d’Ele. Paulo em sua segunda carta aos Coríntios evidencia as complicações e dificuldades que são enfrentadas no serviço a Cristo e seu evangelho.

“São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez.” 2 Coríntios 11.23-27

Olhamos para o texto acima e não vemos correlação com nossa realidade prática. Quem tem sido acorrentado, preso, roubado, pelo simples fato de estar ministrando e servindo? Provavelmente só os irmãos que estão em países que têm restrições explícitas para a pregação do evangelho. Em um caso ou outro, sabemos de situações de crianças e jovens que foram alvos de uma hostilização ou “bullying” (palavra mais na moda) pelo fato de se manterem firmes em seus posicionamentos referentes à Cristo e seu evangelho.

Em nossa realidade livre de perseguição, o sofrimento estaria, infelizmente, muito mais ligado a saída de nossa zona de conforto do que, efetivamente, sofrer alguma reação por uma ação nossa. Que vergonha por poucas vezes nos posicionarmos como deveríamos.

Devemos lembrar que nosso serviço não deve ser feito para homens, e sim para Deus, fato que, obrigatoriamente, eleva a qualidade da nossa disposição e atenção durante nossas ações.

“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo.” Colossenses 3.23-24

O serviço envolve sofrimento. Em geral, servir nos tira de nosso cenário confortável. Que nosso coração esteja voltado para o conforto que teremos com o Pai durante a eternidade. Enquanto isto, vamos trabalhando, servindo, sofrendo e é lógico, aprendendo.

O que de prático podemos extrair disto?

  1. Agradeça a Deus. Poderia ser pior.
  2. Ande na luz. Abra seu coração com aqueles que orientam sua vida.
  3. Você tem servido com o objetivo de ser visto pelos outros?
  4. Você evita fazer algo para Cristo para não ser alvo de brincadeiras?
  5. Lembre-se: É do Senhor que vem nossa recompensa, não de homens.

Perseveremos!

Por que sofrer com alegria? – 2/5

Todo cristão, alguma vez, ouviu: “Você tem que aprender a sofrer com alegria!”

A pergunta é: Isso é possível?

Jesus nos alerta no evangelho de Mateus que o sofrimento por Ele e por sua justiça deve ser um momento de alegria. Alegria? Não é pedir demais? Depende! Como administrador, posso dizer que é necessário fazer uma análise de investimentos. Se o sofrimento é em troca de coisas que podem acabar e passar, não é válido. Porém, neste caso, Jesus diz que a nossa recompensa virá dos céus, ou seja, muito válida, plenamente aceitável e eterna.

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.” Mateus 5.10-12

Jesus dizia estas coisas com conhecimento de quem passou por toda espécie de sofrimento e dificuldades. Ele esteve no mundo. Ele venceu o mundo.

“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16.33

Quem sofre também é consolado, como Paulo nos alerta em sua carta aos Coríntios:

“A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação.” 2 Coríntios 1.7

Para que tenhamos alegria no nosso processo de sofrimento, precisamos meditar nos textos que estão na Bíblia, que nos orientam de forma prática sobre como devemos enfrentar e reagir a estes sofrimentos, buscando sempre em Jesus nosso consolo, suficiência e alegria. Como tudo que diz respeito a vida cristã, é necessário fé.

“Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.” 1 Pedro 4.13

O sofrimento é com alegria, pois ele me leva para perto de Cristo. Em todas as situações de sofrimento que passo, tenho a oportunidade de me aproximar de Jesus. Por diversas vezes, Deus utiliza estas situações para nos fazer semelhantes a Cristo. Ser como Cristo é motivo de grande alegria.

Algumas coisas e perguntas são úteis neste processo:

  1. Agradeça a Deus. Poderia ser pior.
  2. Ande na luz. Abra seu coração com aqueles que orientam sua vida.
  3. Como você pode ajudar os outros através do seu sofrimento?
  4. Você se sente consolado por Deus?
  5. Não busque a alegria no sofrimento. Busque-a em Cristo.

Perseveremos!

O sofrimento é uma escola – 1/5

“Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.” Hebreus 5.8

Se Jesus, que era o Filho de Deus, sofreu e aprendeu através do sofrimento, por que eu e você achamos que temos o direito de aprender de outra forma? Pois é, não tem outra forma.

Historicamente, o sofrimento é uma das ferramentas mais eficazes no aprendizado de qualquer pessoa. Sofremos por diversas coisas e de diversas formas. Alguns sofrem em virtude do término de um relacionamento. Outros sofrem por causa de um chefe no trabalho. A perda de um parente ou amigo próximo também pode causar sofrimento. Ainda tem aqueles que sofrem porque não tem tudo que gostariam, mesmo que por mero luxo.

Ninguém quer sofrer, mas todos vão sofrer. O problema é que o sofrimento não pergunta sua opinião, ele simplesmente aparece. Nesse momento, existem três perguntas fundamentais: Estou sofrendo porque tomei uma decisão errada? Estou sofrendo por causa de Cristo e de sua justiça? Não tenho relação direta com o que causou o sofrimento? Essas respostas mudam totalmente as características e os valores do seu sofrimento. Lógico que o aprendizado sempre é possível, dependendo da forma como é encarado.

O que te fez ou faz sofrer?

  • Decisão errada?

Tomou uma decisão errada e agora está sofrendo? Ok! Você vai aprender da mesma forma, mas, com certeza, não é este sofrimento que Jesus e os apóstolos mencionam na Bíblia, como motivo de alegria e aprendizado. Nesse caso, você também irá aprender, mas nada melhor do que orar, buscar conselhos e se prevenir para evitar novas “pisadas na bola”.

  • Não tenho relação direta com a causa do sofrimento?

As vezes sofremos sem sermos a causa direta do sofrimento. As vezes, há uma perda inesperada, somos acometidos por uma doença ou até mesmo por um acidente. Fatos onde somos vítimas e não os causadores. Nessas situações também aprendemos muito. Precisamos agradecer ao Pai, fugir de toda murmuração e buscar entender o que ele quer nos ensinar.

  • Por causa de Cristo e de seu Evangelho?

Esse é um indicativo de que as coisas estão indo bem, pelo menos espiritualmente você tem crescido e está se tornando piedoso, semelhante a Cristo. Se você tem buscado ser como Cristo Jesus e simplesmente nada tem acontecido à sua volta, pode achar estranho. Paulo deixa isso muito claro na sua carta para Timóteo.

“Todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” 2 Timóteo 3.12

É visto em toda história que, as pessoas que mais sofreram com torturas, mortes e os mais diversos tipos de perseguições por sua fé, foram as que mais se assemelharam a Cristo, não se conformando com este mundo e expandindo o reino de Deus por toda terra.

Existem algumas coisas e perguntas que devem ser feitas quando somos golpeados com toda força por aquele sofrimento ou perseguição inesperada:

  1. Agradeça a Deus. Poderia ser pior.
  2. Ande na luz. Abra seu coração com aqueles que orientam sua vida.
  3. O que provocou tudo isso?
  4. O que você poderia fazer para evitar?
  5. O que você pode aprender com tudo isso?

Não tenha pressa para se ver livre da situação, aproveite o máximo e aprenda o que puder, evitando assim que seja necessário passar por tudo novamente. Sofrer por Cristo e sua justiça é a escola que te ensina o caminho da obediência e da vida piedosa.

Perseveremos!