Eu não acredito em um Deus que… Que o que? Que não pensa como penso? Que não tem a mesma razão? Que não tem o mesmo senso de justiça? Não posso me permitir dizer frases como esta que tentam enquadrar Deus em minha razão. Deus está muito acima de minhas faculdades intelectuais e de meus pensamentos.
Me impressiona ver como tão facilmente damos espaço a nossa razão e aos nossos pensamentos. Paulo, sabendo que rapidamente poderíamos nos perder em nossos questionamentos, nos alerta:
“Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?” Rm 9.20
WOW! Sou um objeto, questionando meu criador? Sou um vaso de barro duvidando da capacidade do oleiro? Isso é presente quase que sempre em meus raciocínios, me levando a questionar coisas que fazem parte da soberania de Deus.
Os pensamentos de Deus estão muuuuuuuuito acima dos nossos, os caminhos de Deus estão muuuuuuuuito acima dos nossos, isto temos que entender (ou até mesmo não entender, mas acreditar) e simplesmente obedecer o que nos é proposto.
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” Is 55.8-9
Refletindo nisto, cheguei a conclusão que eu, acredito em um Deus que…
- Permite que por causa de duas pessoas (Adão e Eva) toda a terra sofra – Gn 3
- Ordenou que 3.000 homens fossem mortos em apenas um dia – Ex 32.27-28
- Fez um homem integro (Jó) ser totalmente destruído – Jó 2.3,7
- Deu seu Filho amado e sem pecado, para morrer por nós, pecadores – Jo 3.16
- Que irá lançar no inferno todos que não estiverem no Livro da Vida – Ap 20.15
Devemos pedir ao Senhor um coração humilde e manso para que possamos ser guiados por Ele em seu caminho.
“Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o seu caminho.” Sl 25.9
Senhor, te peço um coração humilde e manso, de forma que eu não venha questionar seus desígnios, sua soberana vontade e sua justiça. Retira de mim toda justiça própria e soberba.
Observações: Texto com algumas ideias do Francis Chan