Não é comum que eu me entristeça com mortes e tragédias, tenho um coração muito frio e distante do que considero um coração de um discípulo. Porém…
Acordei no dia 29 de Novembro e logo pela manha, ao ler o jornal, me assustei e entristeci. Meu estômago revirou ao ler a notícia da queda do avião da Chapecoense. Um time de futebol que nunca ví jogar e pouco sabia sobre sua trajetória, mas tamanha tragédia afligiu meu coração.
Ao longo do dia, não consegui conter as lágrimas e por diversas vezes chorei de profunda tristeza. Tantas histórias envolvidas. Tantas famílias. Tantos jovens. Tantos sonhos. Tantas vidas. Tantas mortes. Que tragédia.
Inicialmente, eu tentei evitar ler sobre o ocorrido, mas com o coração angustiado procurei mais notícias, queria ver o rosto e ler os nomes de cada um daqueles que faleceram. Meu coração não estava cheio de uma curiosidade egoísta, mas de profunda tristeza. Orei por eles e por suas famílias. Orei pela cidade de Chapecó. Chorei novamente.
Quantos ali verdadeiramente conheciam o Senhor? Essa foi a pergunta que me massacrou.
Futebol, como qualquer outro esporte e qualquer outra coisa, pode se tornar idolatria. Porém, esse não é um momento para esse tipo de reflexão. É um momento para chorar com os que choram. É um momento para pensar, quantas oportunidades perdi ao longo de minha vida e não compartilhei sobre o amor e sacrifício de nosso amado Jesus.
A minha vida nessa terra pode acabar a qualquer momento. Não sei nem o dia e nem a hora que irei deixar essa vida temporal. Se vivo aqui, que seja para olhar para Jesus, amar minha família e cooperar com o propósito de Deus. Tudo além disso, é perda de tempo.
Que o Senhor console e traga paz aos corações de cada um dos envolvidos diretamente e que essa tragédia mantenha em meu coração a clareza da brevidade de minha passagem nesta terra.
Perseveremos.