Resoluções (4/5): A igreja será servida por mim

Depois do trabalho, minha quarta prioridade é a igreja (Obra). A igreja não é um lugar para preguiçoso e nem um lugar para outros trabalharem por nós. Se Jesus, sendo quem era, disse que não veio para ser servido mas para servir, quanto mais nós! A igreja depende de mim e de você, devemos pregar, cuidar e servir.

 

22. Meu lema será: “Deixa comigo”

“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” Mc 10.45

 

23. Servirei discretamente, sem precisar ser notado

“não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.” Ef. 6.6-8

“A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias.” Pv 19.11

 

24. Eu serei e farei discípulos onde estiver

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” Mt 28.18-20

“prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” 2Tm 4.2

 

25. Viverei para cooperar com o propósito eterno de Deus

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” Rm 8.28-29

“o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” Cl 1.28

 

26. Considerarei a igreja minha família

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” At 2.42-47

 

27. Andarei submisso às autoridade

“sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” Ef 5.21

 

Tá com preguiça, não quer ler nada?
→ Escrevi diversas resoluções para minha vida, essas são relacionadas a igreja. Tô longe delas, mas persevero.

Servir envolve sofrimento – 3/5

Quando servimos, fazemos de boa vontade. Nossa intenção é a melhor, mas sempre existem pessoas que reclamam, condenam e, por diversas vezes, criticam nossas atuações. Por estas razões, muitos simplesmente se cansam de servir. Nada mais justo do que fazer algo e esperar pelo menos um “muito obrigado”. A verdade é que nem sempre é assim.

A palavra “ministro” significa “servo”. Então quando dizemos que somos ministros de Cristo, somos nada mais que servos d’Ele. Paulo em sua segunda carta aos Coríntios evidencia as complicações e dificuldades que são enfrentadas no serviço a Cristo e seu evangelho.

“São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez.” 2 Coríntios 11.23-27

Olhamos para o texto acima e não vemos correlação com nossa realidade prática. Quem tem sido acorrentado, preso, roubado, pelo simples fato de estar ministrando e servindo? Provavelmente só os irmãos que estão em países que têm restrições explícitas para a pregação do evangelho. Em um caso ou outro, sabemos de situações de crianças e jovens que foram alvos de uma hostilização ou “bullying” (palavra mais na moda) pelo fato de se manterem firmes em seus posicionamentos referentes à Cristo e seu evangelho.

Em nossa realidade livre de perseguição, o sofrimento estaria, infelizmente, muito mais ligado a saída de nossa zona de conforto do que, efetivamente, sofrer alguma reação por uma ação nossa. Que vergonha por poucas vezes nos posicionarmos como deveríamos.

Devemos lembrar que nosso serviço não deve ser feito para homens, e sim para Deus, fato que, obrigatoriamente, eleva a qualidade da nossa disposição e atenção durante nossas ações.

“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo.” Colossenses 3.23-24

O serviço envolve sofrimento. Em geral, servir nos tira de nosso cenário confortável. Que nosso coração esteja voltado para o conforto que teremos com o Pai durante a eternidade. Enquanto isto, vamos trabalhando, servindo, sofrendo e é lógico, aprendendo.

O que de prático podemos extrair disto?

  1. Agradeça a Deus. Poderia ser pior.
  2. Ande na luz. Abra seu coração com aqueles que orientam sua vida.
  3. Você tem servido com o objetivo de ser visto pelos outros?
  4. Você evita fazer algo para Cristo para não ser alvo de brincadeiras?
  5. Lembre-se: É do Senhor que vem nossa recompensa, não de homens.

Perseveremos!